sábado, 21 de janeiro de 2017

CINECLUBISMO EM GOIÁS

A União de Cineclubes de Goiânia difunde a programação dos cineclubes goianos no mês de fevereiro, começando pela sessão do Cineclube Depressão, junto a parceria da Vila Cultural Cora Coralina na sala multimídia João Bênnio, na quarta-feira, dia 25 de janeiro às 19 horas , o filme “Pequena Miss Sunshine” do diretor Jonathan Dayton. O Cineclube Depressão está voltado aos filmes mais intimistas e com um foco existencialista, tem uma programação quinzenal. O Depressão está coordenado pelo estudante de cinema da UEG e arquiteto Sergio Junior. No dia 28, sábado, e 29, domingo, de janeiro, os cineclubes de Goiás se reúnem no 1º Encontro de cineclubes de Acreúna, convidado pelo IBRAC, Instituto Brasileiro de Cultura de Acreúna e a União de Cineclubes de Goiânia, debatem os temas como a criação da União de Cineclubes Goianos uma entidade para definir politicas e estratégias que fortaleçam os cineclubes de Goiás e a Lei 16.003, que estabelece a obrigatoriedade de exibição de duas horas de cinema nacional nas escolas de ensino fundamental, assim debateremos o papel dos cineclubes no cumprimento desta lei federal. No mês de fevereiro, os Cineclubes estão presentes e atuantes, começando no dia 2, quinta-feira, o Cineclube Catedral das Artes apresenta no seu espaço, localizado na Rua Campo Verde, número 15, no setor Santa Genoveva, a partir das 19.30 horas o filme do realizador Pedro Augusto de Brito, o documentário “Agente fazendário, uma classe ocupa seu espaço”. O Cineclube catedral e coordenado pelo artista plástico Noé Luiz da Mota e além de ser um ponto de cultura o cineclube tem uma programação semanal e sua programação variada. No dia 9, a catedral realizará “O Circuito Cineclube Imigração – Catedral” onde exibirá os filmes do realizador Weslle Fellippe de Araújo da cidade de faina, onde se realizará uma mesa redonda com personalidades convidadas que participam nas áreas da educação e da cultura. No sábado, 18, se realizará na Catedral, a “1º Feira do Cinema Goiano” como a realização do Encontro de Cineclubes de Goiânia, Oficinas de produção e cineclubismo e Mostras de cinema Goiano. Na sexta-feira, dia 3, o Cineclube Bau Haus, exibirá o filme “Mon Oncle” do francês Jacques Tati. O Cineclube é coordenado pela arquiteta Leticia David, e sua programação esta direcionada para debater as pessoas e seu entorno, a influência da arquitetura e o urbanismo na vida das pessoas, mesmo sendo um cineclube temático, ele esta aberto a todo espectador e também para estudantes e especialista na área. As sessões acontecem na Vila cultural Cora Coralina às 19 horas. O Cineclube Imigração iniciou suas atividades com o Ciclo de Cinema Político em janeiro com um público de 67 pessoas, mostrando o interesse das pessoas, principalmente dos jovens. No me de Fevereiro, o Imigração contará com novidades neste mês. Numa parceria com a produtora chilena “Imagen y Sonido” do realizador Nicolas Pienovi, que realizou em 2016, uma agenda extensa de atividades que vai desde a apresentação de seus filmes e da Cinemateca da universidade Viña del Mar no Cine Cultura, sua participação no III encontro de Cineclubes em Goiás no FICA, com uma oficina sobre Cineclubismo e também realizou a aula inaugural da Pós-graduação em cinema da UEG. Nesta ocasião, Nicolas vem para realizar uma coprodução chileno-goiana, junto com o Cineclube Imigração, para as gravações do documentário “Fragmentos de Goiás”, onde selecionamos algumas cidades goianas como Pirenópolis, Alto Paraiso, Formosa de Goiás, Caldas Novas e Goiânia. Neste projeto o objetivo é produzir o documentário e exibi-lo no Chile em sessões cineclubistas para difundir o estado de Goiás. Na, sexta-feira, 17, ás 19 horas, realizaremos uma sessão de cinema com os documentários “Clandestinos” de Nicolas Pienovi, que retrata a experiências dos refugiados no Chile e “Chilenos em Goiás” uma produção de Francisco Lillo, que retrata a vida da comunidade chilena em Goiânia. A União de Cineclubes de Goiânia tem a finalidade de fortalecer a ação cineclubista e fomentar a criação de cineclubes na região metropolitana e difundir as experiências cinematográficas no sistema educacional do estado de Goiás. As estratégias são difundir as atividades dos cineclubes, realizar encontros Cineclubistas, realizar oficinas de cinema e educação, assim como o fórum “Encontro de Cinema e Educação” que acontece no final do ano, mostrando os projetos educacionais que envolvem o cinema e a educação. Todos os eventos e atividades dos cineclubes são gratuitos e para todo público.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

Sete minutos depois da Meia-Noite

Ao entrar no cinema, sem muitas pretensões, apenas um filme em coprodução EUA, Espanha, Canadá e Reino Unido, me parece interessante, logo o filme “Sete minutos depois da Meia-noite” (A Monster Call) de 2016, do diretor catalão Juan Antonio Bayona, me traz uma surpresa maravilhosa. O filme me lembra “O Labirinto do Fauno” de Guillermo del Toro, um filme que marcou muitos dos meus alunos e logicamente a mim. O filme é intrigante, uma arvore se transforma em um monstro e conta 3 historias para um adolescente que sofre bullying na escola e sua mãe é uma paciente terminal. O sofrimento deste drama fez mais de uma pessoa chorar na sala de exibição, e por que não dizer que muitas lagrimas cairam dos meus olhos. O elenco do filme é magnifico, personalidades como Sigouney Weaver, Felicity Jones, Lian Neeson e Geraldine Chaplin. No papel de Conor, o ator principal, interpretado por Lewis MacDougall, emociona e me transporta a Ofelia, a personagem de Ivana Baquero em o Laberinto. Emocionante, belo e nos aproxima ao sentimento de perda. Ao revisar a filmografia de Bayona me encontro com alguns filmes interessantes como “O impossível” (2012) e “O Orfanato” (2007), filme com a produção do Guillermo del Toro. Bayona já esta escalado para realizar a segunda parte de “Jurassic World 2” em 2018 e “Guerra Mundial Z 2” em 2017. A trajetória do realizador espanhol é meteórica, realizando filmes com qualidade e difundindo um olhar hispânico pelo mundo cinematográfico.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

CICLO DE CINEMA POLITICO DO CINECLUBE IMIGRAÇÃO

O Cineclube Imigração começa uma nova etapa neste dia 12 de janeiro, às 19 horas, na Vila Cultural Cora Coralina. Com a parceria da Lei de Incentivo a Cultura da Prefeitura de Goiânia, começamos com o Ciclo de Cinema Político latino Americano. Nesta quinta-feira, 12, às 19 horas, o filme é “Estado de Sitio” de Costa-Gravas, um filme que denuncia a influencia dos Estados Unidos nos governos latino americanos na década de 70. Na sexta-feira, 13, às 19 horas, o filme argentino, premiado com o Oscar ao melhor filme estrangeiro, do diretor Luís Puenzo, denuncia os cosas de sequestros de crianças de filhos de desaparecidos-políticos na violenta ditadura argentina. Para finalizar o filme brasileiro, “Quase dois irmão” da diretora Lucia Murat, no sábado, 14, às 14 horas. O filme retrata a vida de dois amigos que vivem o mesmo momento histórico só que um segue a vida políticas e outro segue a marginalidade.

quarta-feira, 23 de novembro de 2016

4º Encontro de Cinema e Educação

O Encontro de Cinema e Educação esta em seu quarto ano de realização e tem como finalidade reconhecer e estimular a integração entre a Educação e o Cinema, projetando a importância destas duas áreas na formação de uma nova geração de cidadãos conscientes e informados. A realização do evento é uma parceria do Cineclube imigração e a União de Cineclubes de Goiânia. O Encontro se organiza em formato de palestras onde cada convidado da a conhecer os objetivos do projeto, suas ações, parcerias e o público alvo que a que se destina. Os convidados são cineclubes, realizadores audiovisualistas, gestores culturais entre outros realizadores de projetos culturais que envolvam Cinema e Educação. Nos Encontros anteriores os convidados foram o Cineclube 7ª Arte de Acreúna, o realizador paranaense Andreh Moons e seu trabalho audiovisual com escolas públicas de Aparecida de Goiânia, o projeto de cinema do Museu Antropológico da UFG, o projeto de Cinema e Literatura do Instituto do IFG, o Festival educacional FIVAC de Aparecida de Goiânia, o Curso de Produção Artística do Basileu França, o Colégio Unosales com o projeto de Cinema e Matemática, o Curso de Edição Finalcut do Senac, o Festival Interativo Câmera Cotidiana, a PUC com o Professor Nelson Junior, A ONG Praça da Arvore com seus projetos “Mochila digital” e “Se eu fosse autor”, a Casa de Cinema e seu curso de cinema, entre tantos outros projetos importantes do Estado de Goiás. No Encontro deste ano, contamos com a presença do Cineclube Xícara da Silva de Anápolis, o Castelo das Artes de Itumbiara e outros projetos que apresentaram seus objetivos e perspectivas para a interação e integração entre realizadores, educadores e gestores do sistema de educação e os movimentos artístico-culturais do Estado de Goiás. O 4º Encontro de Cinema e Educação se realiza na sala multimídia João Bênnio da Vila Cultural Cora Coralina, localizado na Rua três esquina com Avenida Tocantins, atrás do Teatro Goiânia, no Centro de Goiânia. O Encontro se realizará no dia 12 de dezembro das 15 às 19 horas, e a entrada é gratuita. Os participantes receberão certificação de horas em atividades culturais. Mais informações pelo telefone/whatsApp: 62-99113-1639, com Francisco Lillo, pelo e-mail: uniaodecineclubesdegoiania@gmail.com, ou pela pagina do evento no facebook.

segunda-feira, 14 de novembro de 2016

"DESPUÉS DE LÚCIA" UNA PELÍCULA SIMBÓLICA

Películas como "Después de Lúcia" de Michel Franco y "Camino" de Javier Fesser, me hacen pensar lo preocupante que es el futuro de una hija, en un mundo tan machista y sexista como el nuestro. En "Después de Lúcia" la prática de bulling se manifesta en una chica afuerina que trata de validarse junto a sus compañeros de colegio a través de fiestas y conociendo a los chicos y chicas. En "Camino", el tema es el cáncer que va consumiendo una chica de 12 años, sus sueños y amores que se confunden con las opciones religiosas de su madre, un numerario del Opus dei. Dos películas tristes más significativas para estar atentos y dar mucho cariño a nuestra hija.

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Cine e inmigración: Un cuento chino de Sebastián Borensztein

En la película argentina “El cuento Chino”, encontramos un fenómeno presente en nuestros países latinoamericanos con la llegada de personas de todos los rincones del mundo. Asiáticos, árabes y africanos vienen a este nuevo mundo en busca de mejorar su situación económica. Acá encuentran trabajo y se encierran en nichos culturales que conocen e identifican como un lugar seguro, es así como, en são Paulo encontramos los barrios tradicionales de la cultura oriental (japoneses, chinos y coreanos) en el barrio de la “Liberdade” y el comercio de la “25 de março” y los de bolivianos en los barrio de Brás, Bom Retiro e Pari, antiguamente reducto de los italianos. En Goiânia tenemos una realidad más reciente de migración, sea esta de nordestinos que provienen del estado de Maranhão o del norte del país. Goiânia marca una tendencia muy interesante de migración, representantes libaneses se concentran principalmente en el barrio de Vila Nova y están dedicados al comercio. Más existe un nuevo sector explorado por inmigrantes de nacionalidad hispánica, se trata del área de la educación, con la expansión del español en la malla curricular, muchos inmigrantes argentinos, bolivianos, chilenos y peruanos están trabajando en los colegios de la ciudad. En la película vemos un personaje chino que llega a un país nuevo, donde no habla el idioma. En busca de un tío distante, el único familiar que le resta, viene huyendo de las desgracias en su vida. Podemos pensar que viene huyendo de la dictadura del régimen comunista, mas en realidad viene huyendo de las fatalidades de la vida. La muerte trágica de su novia. Aunque parezca imposible las vacas a veces pueden volar y una de ellas le cayó encima justo cuando él le estaba pidiendo casamiento. Es una comedia, si no fuera que parece más un drama argentino, que envuelve los conflictos de quien llega y de los que están. El personaje principal es el Roberto, mas una excelente interpretación de Ricardo Darin, es casi imposible ver una película argentina sin ese gran actor. Un hombre perturbado por los dramas vividos por un excombatiente de la Guerra de las Malvinas. Aislado en el mundo en la indiferencia y las murallas construidas para alejar a todos de su entorno, mas que, apenas una persona consigue entrar en ese mundo y este es el chino Jun y su drama desolador. Ser inmigrante en nuestros países es algo muy difícil, ya que somos poco tolerantes y marcamos muy bien la diferencia, en Brasil y argentina creo que eso ha ido cambiando ya que hemos experimentos la partida de muchos de nuestros entes queridos para las más distintas partes del mundo, sea por trabajo, casamientos y mismo para estudio, hemos experimentado la distancia y la nostalgia de nuestros seres más queridos, compartimos las experiencias de Jun en la película y nos identificamos con la búsqueda de una vida mejor.