A cinematografia só foi possível devido a uma serie de experiências que não estavam relacionadas diretamente com ela. Em 1420, na Itália, realiza-se a projeção de uma lanterna em uma parede, com um quadro pintado em um cilindro de vidro. Em 1500, ainda na Itália, Leonardo da Vinci fez a primeira descrição exata e minuciosa da câmara obscura. Em 1640 aparece a “Lanterna Mágica”.
A Lanterna mágica aperfeiçoada por Robertson foi chamada de fantascópio. Com ela, obtinham-se efeitos de movimentos onde se deslocavam as figuras desenhadas á través de modificações óticas durante a exibição. Na Inglaterra, John Ayrton Paris, inventa em 1823, o traumatrópio, que era formado por um disco de papelão que girava entre os dedos indicadores e o polegar.
Em 1860 aparece o zootrópio, de George Horner, com algumas modificações do invento de Plateau, também considerado como um brinquedo, mas que permitia varias pessoas observarem as imagens ao mesmo tempo. A verdadeira fidelidade na reprodução dos movimentos, só se pode alcançar quando se conseguiu utilizar fotografias no lugar dos desenhos. O que também contribuiu na medicina, na construção de aparelhos para registrar a fisiologia humana.
O Cinetoscópio, de Thomaz Edison, que permitiu com maior perfeição, em 1892, fazer a sínteses do movimento com uso de longas series de imagens fotográficas escalonadas ao longo de um filme de celulóide, fechada sobre si mesma, de forma a fazer uma faixa sem fim, filme este produzido por George Eastman, sensível a luz e com perfurações marginais. Observa-se o filme a través de uma lente. As imagens eram clareadas por transparências, por meio de uma lâmpada elétrica onde a luz era periodicamente cortada por um disco giratório.
O “cinematógrafo” foi o nome dado pelos irmãos Lumiere ao aparelho que inventaram. Com ele, começa a verdadeira historia da cinematografia, que e o conjunto de métodos e processos que esta em ação para obter a fotografia e a reprodução do movimento.
No dia 28 de dezembro de 1895, Louis organizou uma “soirée” de gala destinada ao público no “salón índio” do GRAN Café, na praza da Madalena, em Paris. No primeiro dia compareceram 22 espectadores. A apresentação, que durava vinte minutos, compreendia, entre outras coisas: “A pesca dos peixes vermelhos”, “o desembarco dos membros do Congresso de Fotografia”, “O Ferreiro”, “O jardineiro”, “A referencia”, “O mar”...
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